A capacidade do algoritmo do Spotify de recomendar a música certa para a hora certa é desconcertante. Mas aquilo que já consideramos natural, na verdade, é fruto de longos anos de desenvolvimento e muito machine learning.
Esse infográfico que o Spotify compartilhou recentemente dá uma amostra de alguns dos milhares de “sinais” que são levados em conta nas recomendações personalizadas:

A cada momento, o algoritmo está avaliando, entre outras informações, a hora do dia, o que ouvem pessoas com gosto similar ao seu, as músicas que você sempre ouve, qual o idioma delas… E mais uma infinidade de data points.
O Spotify lançou esse ano um podcast sobre a jornada do produto. Nesse episódio, dissecam justamente o desenvolvimento desse algoritmo poderoso, que nunca deixou de contar com ajuda de seres humanos.
O poder da inteligência artificial permitiu ao Spotify evoluir sua visão de “o melhor sistema para criar playlists” para “você nunca mais deveria precisar fazer playlists”.
Ouvintes podem testar esse poder nos recém-lançados “Mixes”, uma evolução dos “Daily Mixes” que tantas vezes nos salvou da pergunta “o que ouço agora?”.
Os novos “Mixes” são playlists personalizadas por artista, por gênero e por década. A promessa é oferecer a melhor sequência de músicas da Taylor Swift pra você, a melhor seleção de Pop pra você ou o mais perfeito setlist de anos 90 — ultrapersonalizado pra você, sempre.
Nesse post, eles detalham a “receita” (#nerdalert): primeiro, entra o que você costuma ouvir. Não apenas os seus artistas preferidos, mas as músicas deles que você mais ouve. Depois, as músicas que o algoritmo supõe que você vai curtir daquele artista, década ou gênero. Cada mix é atualizado frequentemente, evoluindo conforme o algoritmo te conhece melhor.
É fascinante e, como tudo o que envolve inteligência artificial, um pouco assustador.
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