Tive a oportunidade de ouvir Rogério Cher sobre a difícil arte de dar feedback no ambiente corporativo.
Uma frase que me marcou:
Feedback não é autópsia de cadáver.
Ou seja: ao dar feedback a alguém da sua equipe, não tem sentido resgatar episódios antigos. O que só reforça, na verdade, a importância de falar sobre questões relevantes na hora em que acontecem.
Rogério é adepto da “franqueza radical”, o conceito descrito por Kim Scott, que escreveu um livro que é uma espécie de “guia definitivo do feedback”.
Aqui um resuminho útil que fiz dos seus pilares para um bom feedback:
Humilde: não seja arrogante; diga o que deve ser dito reconhecendo que pode estar errado.
Útil: seja o mais claro possível.
Imediato: falando na hora, você será específico, pois está com a situação fresca na cabeça, e não corre o risco de esquecer.
Em pessoa: sempre que possível, pessoalmente > vídeoconferência > telefone. Boa parte do que você vai comunicar está na linguagem corporal. E-mail e mensagem de texto, só em último caso.
Crítica privada, elogio público. (Super óbvio, mas… né?).
Não é pessoal: fale sobre o trabalho da pessoa, e não sobre a pessoa. “Isso é errado”, e não”você está errado”.
Aprenda mais:
- Texto no blog de Kim que detalha os pilares.