Nas próximas semanas, o noticiário vai tratar de muitos “aniversários” da pandemia. Há um ano, começávamos ser engolidos pela nuvem do coronavírus, “de devagar, e então de repente”, como escreveu Hemingway.
Efemérides são um truque para gerar notícias sem notícia, com valor factual inversamente proporcional ao apelo emocional.
Jornalismo à parte, é útil parar um minuto para refletir sobre o que se passava há um ano nas nossas vidas.
Fica clara, de saída, a ilusão de controlar a realidade. A distância também evidencia a irrelevância de alguns problemas que nos atormentavam.
Os acervos dos jornais, “o primeiro rascunho da história”, são ótimas máquinas do tempo — Folha, O Globo e Estadão têm arquivos online poderosos, um bônus valioso da assinatura.
O UOL mantém um acervo de suas homes, porta de entrada da internet para milhares de brasileiros todos os dias. É único no país, e oferece insight rápido sobre o que se passava no país em qualquer data.
Como naquele 17 de fevereiro de 2020, uma segunda-feira em que a então epidemia não estava nem entre os 10 assuntos mais importantes do dia. Quem imaginaria?
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